Vista normal Vista MARC Vista ISBD

De civitate Dei de Santo Agostinho : "dois amores, duas cidades" / coordenaçao e organizaçao Jose María Silva Rosa, Antonio Bento, José Antonio Domingues ; [autores, Jaume Aurell... et al.]

Colaborador(es): Rosa, Jose Maria Silva | Bento, Antonio | Domingues, José António.
Tipo de material: materialTypeLabelLibroSeries Ethos e Polis ; 9.Editor: Lisboa : Sistema Solar (Documenta) : Instituto de Filosofía Práctica, 2019Descripción: 250 p. ; 22 cm.ISBN: 978-989-9006-03-4.Tema(s): Agustín, Santo, Obispo de Hipona. De Civitate Dei -- Comentarios | ÉticaResumen: É mais comum celebrar os autores do que as suas obras. A Cidade de Deus, porém, que é uma espécie de outras Confissões elevadas agora ao nível do género humano, é indissociável da vida de Agostinho de Hipona, o seu tão persistente e esforçado autor. As razões próximas da obra brotaram de circunstâncias históricas bem precisas: o bárbaro saque de Roma, por Alarico e suas tropas, no dia 24 de Agosto de 410, e a necessidade de refutar aqueles que acusavam os cristãos de serem os culpados. Para o paganismo tardio dos séculos IV e V, com efeito, os cristãos e a sua religio, em virtude de rejeitarem o culto dos deuses tutelares de Roma e do imperador, de defenderem que se deveria «amar os inimigos», «rezar pelos que vos perseguem» (Lc 6, 27-28), «oferecer a outra face» (Mt 5, 39), etc., e de durante muito tempo terem recusado o serviço militar, teriam sido não só coniventes, mas objectivamente culpados desta punhalada no coração do Império. Atacado de fora pelas hordas bárbaras baptizadas no arianismo e de dentro pela moral e a doutrina nicenoconstantinopolitana, a chrisitiana religio, arguiam, haviam quebrado do tónus bélico dos soldados e amolecera a virtus dos cidadãos romanos. Tal acusação já vinha de trás, mas agora ganha renovada força. Agostinho escuta e não se conforma. A sua reacção ao saque de Roma e à acusação feita aos cristãos é-nos dada, a quente, logo em Sermões coevos, em 410, e no opúsculo Sobre a Devastação de Roma, em 411. Mas interiormente, no seu espírito, o projecto da obra A Cidade de Deus começara já a nascer, tanto mais que a isso era instado por variados amigos. Segundo alguns, é possível que a tenha começado a escrever ainda em 412. Em Setembro de 413 já estava a redigi-la, de certeza. Terminá-la-á apenas treze anos depois, em 426.
Etiquetas de esta biblioteca: No hay etiquetas de esta biblioteca para este título. Ingresar para agregar etiquetas.
    valoración media: 0.0 (0 votos)
Tipo de ítem Ubicación actual Signatura Estado Fecha de vencimiento Código de barras
Libros Libros Biblioteca Estudio Teológico Agustiniano de Valladolid Fondo General A 690 De Civ. (Navegar estantería) Disponible Va315311

É mais comum celebrar os autores do que as suas obras. A Cidade de Deus, porém, que é uma espécie de outras Confissões elevadas agora ao nível do género humano, é indissociável da vida de Agostinho de Hipona, o seu tão persistente e esforçado autor. As razões próximas da obra brotaram de circunstâncias históricas bem precisas: o bárbaro saque de Roma, por Alarico e suas tropas, no dia 24 de Agosto de 410, e a necessidade de refutar aqueles que acusavam os cristãos de serem os culpados. Para o paganismo tardio dos séculos IV e V, com efeito, os cristãos e a sua religio, em virtude de rejeitarem o culto dos deuses tutelares de Roma e do imperador, de defenderem que se deveria «amar os inimigos», «rezar pelos que vos perseguem» (Lc 6, 27-28), «oferecer a outra face» (Mt 5, 39), etc., e de durante muito tempo terem recusado o serviço militar, teriam sido não só coniventes, mas objectivamente culpados desta punhalada no coração do Império. Atacado de fora pelas hordas bárbaras baptizadas no arianismo e de dentro pela moral e a doutrina nicenoconstantinopolitana, a chrisitiana religio, arguiam, haviam quebrado do tónus bélico dos soldados e amolecera a virtus dos cidadãos romanos. Tal acusação já vinha de trás, mas agora ganha renovada força. Agostinho escuta e não se conforma. A sua reacção ao saque de Roma e à acusação feita aos cristãos é-nos dada, a quente, logo em Sermões coevos, em 410, e no opúsculo Sobre a Devastação de Roma, em 411. Mas interiormente, no seu espírito, o projecto da obra A Cidade de Deus começara já a nascer, tanto mais que a isso era instado por variados amigos. Segundo alguns, é possível que a tenha começado a escrever ainda em 412. Em Setembro de 413 já estava a redigi-la, de certeza. Terminá-la-á apenas treze anos depois, em 426.

Texto en portugués y español

No hay comentarios para este ejemplar.

Ingresar a su cuenta para colocar un comentario.

Haga clic en una imagen para verla en el visor de imágenes

Catálogo Colectivo de las Bibliotecas Agustinianas de España.

Con tecnología Koha